sábado, 31 de outubro de 2015

A morte


"Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!
Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.
Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.
Tudo negro e sinistro vai rolando Báratro a baixo, aos ecos soluçados
 Do vendaval da Morte ondeando, uivando…"

                       - Cruz e Souza

Ismália

[...] E, no desvario seu, na torre pôs-se a cantar. Estava perto do céu, estava longe do mar.
E como um anjo pendeu as asas para voar. Queria a lua do céu, queria a lua do mar.
As asas que Deus lhe deu ruflaram de par em par. Sua alma subiu ao céu, seu corpo desceu ao mar.

Violões que choram

Venho aqui por meio desta publicação mostrar para vocês o trecho de uma poesia, que fala com a alma e com o coração o que o músico vive no seu dia-a-dia.