"Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se
socorrem
Os que penetram nessa noite
escura!
Da vida aos frios véus da
sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.
Descem então aos golfos
congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações
tantalizados.
Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro a baixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando,
uivando…"
- Cruz e Souza
Como faróis da humana Desventura.
Os que na terra vagam suspirando,
Tudo negro e sinistro vai rolando Báratro a baixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando…"
- Cruz e Souza
E de tão belo a ternura das palavras se torna a morte uma nova e bela desventura humana.
ResponderExcluirLindo texto!
Muito boa a iniciativa da professora trazendo assuntos interessantes, em forma dd blog!
ResponderExcluirEstou estudando simbolismo, um dos melhores assuntos de literatura, amei o blog 👏👏
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